Encerrando a Semana Municipal de Ações Ambientais 2013, realizamos uma visita ao Criadouro São Braz, que desenvolve um importante trabalho na conservação de espécies animais apreendidas em cativeiro e em Educação Ambiental.
Participaram deste passeio membros do Conselho Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (COMPROMAS) e estudantes dos Cursos de Ciências Biológicas e Agronomia da URI, Gestão Ambiental da UNOPAR e Curso Normal Pós-Médio do Instituto Professor Isaías.
Equipe da SMMA (Kamila, Pâmela, Leonardo Catiúscia e Daniela)
SOBRE O CRIADOURO SÃO BRAZ
O Criadouro Conservacionista São
Braz, em Santa
Maria, abriga e
recupera mais de 600 animais na cidade da Região Central do Rio
Grande do Sul. Com natureza por todos os lados, no local podem ser
encontrados desde pequenas aves até mamíferos grandes, como o urso-pardo e a onça.
São 172 espécies, nativas e exóticas, 15 delas ameaçadas de extinção,
como arara-azul, gato- do-mato-mourisco e jaguatirica.
Ameaçados de extinção, os
flamingos também encontraram um novo lar. Eles foram maltratados pelo homem e
tiveram as asas cortadas. “Nós não temos orgulho de ter esses animais aqui. O
lugar ideal seria na natureza de onde não deveriam ter saído”, diz Santos Braz,
proprietário do criadouro. A história dos moradores do criadouro quase sempre
tem um começo triste. Alguns foram maltratados, atropelados e abandonados, outros apreendidos em cativeiro ilegal. Para atender a toda a bicharada, três funcionários e dezenas de
voluntários trabalham no local, que é mantido principalmente com doações.
“Temos apoio da prefeitura que,
através da Vigilância Sanitária, doa carne apreendida. Há também ajuda dos
padrinhos. O objetivo é recuperar todos os animais que foram vítimas nas mãos
do homem, recuperando-os para que tenham regresso à natureza. Aqueles que não
podem voltar ficarão no criadouro para fins de educação ambiental”, explica
Braz.
A maioria dos animais de grande
porte tem uma história parecida. Muitos deles viviam no circo sendo explorados
em atividades que hoje são proibidas por lei. É o caso de um casal de tigres de
bengala que agora vivem bem mais à vontade do que quando ficavam presos em
jaulas.
“Muitos vieram em jaulas de dois
metros quadrados. Hoje eles têm um espaço melhor, que não é digno, já que digno
seria na natureza no seu país de origem, mas pelo menos queremos dar a eles o
melhor até o fim da vida”.
Fonte: Portal G1
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